O “País abençoado por Deus” versus “Os Diabos Vermelhos”

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O “País abençoado por Deus” versus “Os Diabos Vermelhos”

O jogo desta sexta, às 15h, marca a passagem para uma das semifinais da Copa do Mundo da Rússia 2018, um dos mundiais mais equilibrados e emocionantes dos últimos tempos, com certeza o mais competitivo do século XXI. A seleção do canarinho pistola é, claro, uma das favoritas para levar o hexacampeonato, mas é claro que o resultado da partida de sexta é imprevisível, principalmente pelo estilo de jogo do time belga, conhecido como os Diabos Vermelhos.

A Bélgica é uma seleção forte nas jogadas aéreas e bolas paradas. O meia, craque do Manchester City, Kevin De Bruyne, é um dos principais articuladores das jogadas do time belga e, nesta Copa, ainda deve uma apresentação compatível ao que pode ser visto nas eliminatórias europeias e nos jogos do Manchester City. No ataque, o centroavante Lukaku, do outro Manchester, o United, é um dos artilheiros da Copa e já provou que deve dar bastante trabalho a excelente dupla de zaga brasileira, Thiago Silva e Miranda.

O Brasil, durante toda a Copa, até o momento, sofreu apenas 1 gol. A Bélgica, por outro lado, marcou 12 gols até o momento, o ataque mais positivo da Copa. A Bélgica acertou 77 chutes, com 30 no gol. O Brasil, os mesmos 77 chutes, com 29 no gol, muito parecido.  Os diabos vermelhos não têm uma defesa forte, mas tem um ataque mais assertivo do que o brasileiro, convertendo os chutes em gols. A defesa brasileira, por outro lado, até o momento, se demonstra mais sólida do que a belga. Claro que a análise também passa pelas equipes que enfrentaram as 2 seleções, mas a tendência é para um jogo muito aberto, com os 2 times procurando o gol.

Neymar, o craque da seleção, será o fiel da balança. O controle emocional do atleta será fundamental neste jogo disputado. Ainda mais que, ao lado do Philippe Coutinho, está pendurado e, se receber o 2º cartão e o Brasil vencer, não joga a semifinal. As recentes encenações de Neymar tem causado irritações nos atletas adversários e polêmica na mídia em geral. É perseguido em campo, mas qual craque não é? O Pelé sofreu também com isso, mas não justifica atitudes impensáveis ou exageradas que podem, sim, prejudicar todo o coletivo.

Nesta linha, meu palpite é um 4 a 3 para o Brasil, num jogo eletrizante e que irá selar a passagem do Brasil, mais uma vez, para a semifinal, em busca de apagar o pesadelo dos 7 a 1. Mas daí teremos tempo para outro bate-papo, antes da semifinal.

 

 

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