Copa do Mundo: Paixão e Razão

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Copa do Mundo: Paixão e Razão

Acompanho Copa do Mundo desde 1982. A de 1978, com 3 anos de idade, obviamente não lembro, mas em 1982 conecto-me às lembranças da família reunida para assistir aos jogos da Copa da Espanha. E esta tradição se arrastou para as demais Copas, de 86 até hoje, 2018. Isto é Paixão mas e a Razão pelas questões que envolvem nosso país?

Poderia, com a minha régua, medir o tamanho da Paixão do brasileiro pelo esporte Futebol e, por esta análise rasa, interpretar a relação Razão e Emoção , separando Futebol, Política e Economia. Mas na outra ponta há aqueles que não gostam de Futebol, que respeitosamente entendem a Copa como instrumento de alienação política e, ainda, outros que analisam o exagero da cobertura esportiva deste evento mundial.

Respeito todas as opiniões e, sinceramente, há razões em diferentes graus . Limitar um lado ou outro para um binômio causa e consequência é ignorar as razões que, por anos, e ainda é latente, o país mergulha em falta de políticas que ampliem a oportunidade de todos ao acesso à Educação, Saúde e Cultura.

Mas o Blog é sobre Esportes e vamos, então, atentar a este lado. Como um dos eventos mundiais de maior alcance no Planeta, a Copa do Mundo tem este aspecto que retratamos no início deste artigo, aproximar as pessoas e envolver no aspecto emocional. E o encontro das nações, neste clima, é um aspecto positivo que, se trabalhado de forma serena, com o elevado espírito esportivo, pode quebrar barreiras e muros como a história recente já demonstrou.

A nós, brasileiros, a Copa do Mundo está no patamar que o Super Bowl representa aos norte-americanos. E nesta reta final, com 8 seleções, sendo 2 sulamericanas (Brasil e Uruguai), 5 européias (França, Bélgica, Croácia, Suécia e Inglaterra) e 1 chamada de eurásia, a Rússia, já que a extensão percorre a Europa e a Ásia, a emoção, para quem curte apaixonado o futebol, vem a tona.

A paixão em torcer não pode ser sinônimo de alienação e o inverso também. O que importa é compreender que o entretenimento também é um item que compõe a essência humana. Não substitui o senso crítico ou analítico, mas complementa.

 

 

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