20 anos depois, Croácia e França buscam o mesmo objetivo

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20 anos depois, Croácia e França buscam o mesmo objetivo

Em 8 de julho de 1998, menos de 7 anos como um país independente, a Croácia já representava uma das sensações da Copa de 1998, na França, ao chegar na semifinal contra a equipe anfitriã da Copa, sendo derrotada, de virada, por 2 a 1. Neste domingo, 20 anos depois, a história se repete, mas agora num degrau superior, na disputa da tão sonhada, pelas seleções, Copa do Mundo.

De um lado, a equipe francesa que busca o bicampeonato, que já poderia ter ocorrido em 2006 quando foi derrotada pela Itália na final da Copa da Alemanha. Do outro, a Croácia que, como falamos no artigo anterior, saltou do imprevisível para uma final inédita, que pode colocá-la no hall dos seletos países que já venceram, ao menos, um Mundial. Imprevisível pela dificuldade da Croácia em passar pelas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo da Rússia, terminando atrás da Islândia e só se classificando na Repescagem, em 2 jogos, contra a Grécia. Ainda, vale lembrar que nas vésperas do Mundial, a Croácia perdeu de 2 a 0 do Brasil em amistoso realizado em Londres. Isso sem contar as brigas, as discussões políticas e até o corte do atacante Nikola Kalinic, em plena Copa do Mundo, porque recuou-se a entrar em campo aos 40 minutos do segundo tempo contra a Nigéria, em jogo que foi vencido pelos europeus por 2 a 0.

A equipe francesa participa da 3ª final nos últimos 20 anos. Sem dúvida, o craque Mbappé é a expressão máxima da genialidade que outros camisas 10 franceses já apresentaram em Copas do Mundo, como Platini e Zidane, nós brasileiros sabemos bem disso! O goleiro Lloris e o técnico campeão de 1998, Didier Deschamps, também merecem destaque nesta seleção que se destaca pelo excelente trabalho de base que vem desenvolvendo há anos.

Nas estatísticas, um equilíbrio. A Croácia, até o momento, fez 12 gols, sofreu 5, com 100 finalizações, 26 no gol, 101 faltas cometidas e 14 cartões amarelos. A França, 10 gols, 4 sofridos, 75 finalizações, 24 no gol, 79 faltas cometidas e 10 cartões amarelos. O time croata, como participou de 3 prorrogações na fase eliminatória, jogou 90 minutos a mais do que a equipe francesa, o que daria 1 jogo, em tese, a mais. Resta saber se a emoção e o envolvimento de ter passado pela 1ª vez a uma final de Mundial, que foi latente no final do jogo contra a Inglaterra, será suficiente para superar este desgaste físico.

Um jogo incrível é o que se espera neste domingo. Não há favoritismo. Mas seremos testemunhas deste momento histórico para o futebol mundial.

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