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Brasil perde para Venezuela nas classificatórias das Américas da Copa do Mundo FIBA 2019

A Seleção Brasileira teve muitas dificuldades na partida desta sexta-feira (29) contra a Venezuela e acabou conhecendo sua primeira derrota nas classificatórias das Américas para a Copa do Mundo FIBA 2019. Com o placar adverso (72×56), o Brasil também perdeu a liderança do Grupo B para os venezuelanos.

Os donos da casa começaram levando grande vantagem no garrafão com Echenique e Colmenares se impondo perante Varejão e Lucas Dias. A Seleção Brasileira começou errando muito no ataque e a Venezuela abriu 11×2, com muita correria e o apoio dos 3 mil torcedores que lotaram o ginásio Papá Carillo, em Caracas.

As entradas de Yago, Jhonatan Luz e, principalmente, Scott Machado, aceleraram o jogo e fortaleceram a marcação. A diferença, que chegou a ser de dez pontos, caiu para quatro, o que fez o técnico venezuelano Fernando Duro pedir tempo. O primeiro quarto terminou 17 x 13 para a Venezuela.

Quando parecia que a Seleção iria entrar no jogo, os erros de ataque e a defesa frágil só pioraram a situação. Dominado no garrafão e com a bola não caindo, o Brasil viu a Venezuela ir ampliando a vantagem e terminar o 2º quarto com uma vantagem de 14 pontos (38×24).

A preocupação do técnico Aleksandar Petrovic desde que assumiu a Seleção Brasileira foi com a defesa, porque o ataque brasileiro, historicamente, sempre funcionou. Mas hoje não funcionou. O aproveitamento brasileiro ficou muito abaixo do razoável. Nas bolas de dois o Brasil acertou 18 de 39 tentativas e nas de três, 5 de 25. Até nos lances livres a Seleção pecou: apenas cinco acertos em 12.

A boa notícia ficou por conta da estreia de Scott Machado pela Seleção Brasileira, que ajudou na marcação e participou bem das ações ofensivas. O armador anotou 12 pontos, deu três assistências e pegou dois rebotes. Anderson Varejão foi o maior pontuador do Brasil, com 16 pontos, além de pegar cinco rebotes. Leo Meindl também apareceu bem, principalmente na segunda etapa, encerrando a partida com 14 pontos e 10 pontos.

O armador Scott Machado lamentou a derrota, mas se disse feliz com a oportunidade de vestir a camiseta verde e amarela.

“Ainda posso melhorar um pouco a comunicação com o time, mas foi uma honra pra mim, minha primeira partida, poder ajudar. Não era o resultado que a gente queria, mas foi bom, podemos melhorar muito”, afirmou Scott.

Ao final da partida, o treinador Aleksandar Petrovic fez questão de elogiar a Seleção da Venezuela.

“Quero parabenizar o time venezuelano que fez uma grande partida. Nos dois primeiros ataques eles pegaram quatro rebotes e percebi que teríamos problemas físicos. Sentimos muito o aspecto físico porque perdemos uma noite de descanso viajando, e só conseguimos ter três ou quatro treinos com todos os jogadores. Tivemos um aproveitamento muito baixo nos arremessos de quadra, mas nada disso serve como desculpa. A Venezuela fez uma grande partida e mereceu a Vitória”, destacou Petrovic.

O armador Marcelinho Huertas também fez sua análise sobre as dificuldades encontradas pela Seleção nesta partida.

“A Venezuela pressionou muito desde o início, tanto no rebote quanto na defesa, com muito contato, empurrando a gente, deixando fora de posição, não deixando que a gente jogasse confortável no ataque e, jogando dessa maneira, começamos a forçar os arremessos, perdendo muitas bolas e dando muitos contra-ataques pra eles, tanto de bandeja como de arremessos de três abertos. Nosso balanço defensivo estava desorganizado, então isso foi a tônica no primeiro tempo. No segundo tempo a gente tentou recuperar, mas nas duas vezes em que conseguimos baixar um pouco a diferença eles meteram bolas de três e isso acabou dificultando. Eles jogaram com muita confiança, enquanto vários de nós não entramos no jogo e não conseguimos mostrar a dinâmica que apresentamos nos treinos. Temos que saber nos preparar para esse tipo de jogo, principalmente quando jogamos fora de casa”, avaliou Huertas.

Na próxima segunda-feira, 02 de julho, o Brasil enfrenta a Colômbia, em Medellín, na Ivan de Bedout Arena, na última partida da fase classificatória.

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