Hoje é uma data especial para a macaca mais amada do Brasil: 118 anos da Associação Atlética Ponte Preta, o clube mais antigo do Estado de São Paulo e o 2º do Brasil.
A rivalidade entre os clubes de Campinas é histórica. E, eliminando o lado obscuro, que deve ser tratado nas páginas policiais, esta rivalidade sempre foi sadia e ainda continua, a qual proporcionou à cidade, na década de 70, se tornar a capital do futebol brasileiro, pelo grande número de craques que revelou, chegando a ser destaque na seleção da Revista Placar.
Hoje, a Associação Atlética Ponte Preta é um dos clubes mais respeitados e valorizados do Brasil. Craques como Mestre Dicá, Odirlei, Tuta, Marco Aurélio, Wanderley, Carlos, Sérgio, Luís Fabiano, enfim, uma infinidade de atletas que elevaram o nome da Macana até fora dos limites nacionais, brilhando em campos internacionais e na seleção brasileira em Mundiais.
Quem me acompanha sabe que, desde a infância, tenho o Bugre como um clube do coração. Mas além de ter diversos amigos torcedores da Macaca, uma pessoa, em especial, sempre vou lembrar com carinho e respeito: meu padrinho Agostinho Bersan. Em toda a minha vida, nunca conheci alguém que amasse tanto a Ponte Preta como meu tio Agostinho. Já assisti vários jogos da Macaca ao seu lado e ele, também, vários jogos do Guarani comigo. Uma frase, que ele fazia sempre questão de ressaltar, registro neste artigo: “Eu amo a Ponte Preta. Eu torço para a Ponte Preta. Eu gosto da Nega Véia. Não tenho nada contra o Guarani ou qualquer outro time. Mas só quem é pontepretano sabe o que estou falando. O amor a Macaca fala mais alto”.
Para a cidade de Campinas, que tanto amo, seria especial retomar os 2 clubes na série de elite Nacional. Ganha o Esporte, ganha o Brasil.
Parabéns, Ponte Preta! Parabéns aos amigos pontepretanos! Vida Longa a Macaca!